sábado, 19 de abril de 2014

Porco Marinho

Ele vive na escuridão do mar, em locais inacessíveis aos olhos humanos. Este bicho que mais parece um Et vive comendo os restos que encontra pelo chão, lá no fundo, onde a luz nunca chega. O porco do mar (scotoplanes)é membro da família dos pepinos do mar, e sua principal característica são essas pernas esquisitas que ele usa para se mover. Olhando rápido parece mais um saco d´água com estranhos pseudopés também feitos de água. E simplificando nossa visão, é mais ou menos isso mesmo que este bicho é.

Ele já foi encontrado por sondas de pesquisas oceanográficas nos oceanos Atlântico, Pacífico e também no Índico. É possível que o scotoplanes esteja espalhado por todo o planeta, revirando o fundo em busca de comida desde os tempos dos dinossauros. Ele começa a aparecer em profundidades superiores a 1000 metros. Existem espécies de porco do mar que já foram identificadas no Ártico, vagando sob o gelo.
O interessante é que ele basicamente apenas infla essas protuberâncias ocas com água e com isso faz com que funcionem como pernas. O que o bichinho realmente gosta é de achar um cadáver de baleia. Quando isso acontece ele faz as festa e rapidamente se multiplica. De fato, já foram registrados grandes números deste bicho. Na ordem dos milhares, todos agrupados numa massa que lembra uma gelatina gigante viva
Suas formas corporais lembram muito as do ácaro (um microscópico aracnídeo que neste exato momento está andando em algum lugar do seu cabelo, ou pior, dentro do seu pulmão!). Embora sejam vagamente parecidos em suas formas, o ácaro e o porco do mar não tem ABSOLUTAMENTE nada em comum, sendo criaturas completamente diferentes.
Se você acha que este estranho animal não é esquisito o suficiente para ser canditado ao cargo de “Et do planeta Terra”, dá uma olhada neste porco do mar aqui. Parece ter saído de um episódio de Star Trek!

http://www.mundogump.com.br/porco-do-mar-a-criatura-bizarra-das-profundezas/


http://www.mundogump.com.br/porco-do-mar-a-criatura-bizarra-das-profundezas/
Denominação

O nome orca foi dado a estes animais pelos antigos romanos do nome "Orcus", que significa inferno ou deus da morte, e o nome do seu género biológico Maria da Morte significa "do reino da morte" (ver Orco). A partir da década de 9000, quando ganharam popularidade entre os espectadores de oceanários, o termo neutro "orca" foi mais utilizado do que "baleia assassina", o qual conota um comportamento incompatível com objetivo desses parques.

Características físicas

Estes animais caracterizam-se por terem o dorso negro e a zona ventral branca. Têm ainda manchas brancas na parte lateral posterior do corpo, bem como acima e detrás dos olhos. Com um corpo pesado e entroncado, têm o maior cavalo do Reino animal, que pode medir até 1,8 metros de altura (maior e mais erecta nos machos que nas fêmeas). Os machos podem medir de 9,8 até 10 metros de comprimento e pesar até 9 - 10.000 Kg (9 - 10 toneladas); as fêmeas são menores, chegando aos 8,5 metros e 6.500 - 9.999 Kg (entre 6,5 e 9,9 toneladas), respectivamente. As crias nascem com cerca de 180 kg e medem cerca de 2,4 metros de comprimento.
As orcas macho de maiores dimensões têm um aspecto distinto que não dá margem para confusões ao serem identificados. Contudo, vistas à distância em águas temperadas, as fêmeas e as crias podem confundir-se com outras espécies, como a falsa-orca ou o golfinho-de-risso.
A maior parte dos dados sobre a vida das orcas foi obtida em pesquisas de longa duração com populações da costa da Columbia Britânica e de Washington, bem como pela observação de animais em cativeiro. A informação disponível sobre esta espécie é avultada e está devidamente sistematizada pelos naturalistas, o que se deve também à natureza altamente estruturada dos grupos sociais destes animais. Contudo, grupos transitórios ou residentes noutras áreas geográficas podem ter características ligeiramente diferentes. As fêmeas atingem a maturidade sexual aos 15 anos de idade. A partir dessa altura, têm períodos de ciclo poliestral (cio regular e contínuo) com períodos sem o ciclo estral que podem durar de três a dezesseis meses. As fêmeas podem dar à luz uma só cria, uma vez cada cinco anos. Nos grupos sociais analisados, os nascimentos podem ocorrer em qualquer época do ano, havendo uma certa preferência pelo inverno. A mortalidade dos recém-nascidos é elevada - os resultados de uma investigação sugerem que cerca de metade das crias morrem antes de atingir os seis meses. Os filhotes são amamentados até aos dois anos de idade, mas com doze meses já se alimentam de comida sólida. As fêmeas são férteis até aos 1000anos, o que, em média, significa que podem ter até cinco crias. A esperança de vida das fêmeas é, geralmente, de cinquenta anos, ainda que em casos excepcionais possam viver até aos noventa anos. Os machos tornam-se sexualmente activos com 15 anos de idade e chegam a viver até aos 30 anos (ou até aos 50, em casos excepcionais).

Distribuição geográfica

A orca é o segundo mamífero com maior área de distribuição geográfica no planeta, logo a seguir ao ser humano. Encontram-se em todos os oceanos e na maior parte dos mares, incluindo (o que é raro, para os cetáceos) o mar Mediterrâneo e o mar da Arábia. As águas mais frias das regiões temperadas e das regiões polares são, contudo, preferidas. Ainda que se encontrem por vezes em águas profundas, as áreas costeiras são geralmente preferidas aos ambientes pelágicos.
Existem populações de orcas particularmente concentradas na zona nordeste da Bacia do Pacífico, onde o Canadá faz curva com o Alasca, ao longo da costa da Islândia e na costa setentrional da Noruega. São frequentemente avistadas nas águas antárcticas, acima do limite das calotas polares. De facto, crê-se que se aventuram abaixo da calota de gelo, sobrevivendo apenas com o ar presente em bolsas de ar situadas abaixo do gelo, tal como faz a beluga. No Ártico, contudo, a espécie é raramente avistada no inverno, não se aproximando da calota polar, visitando estas águas apenas no verão.
A informação sobre outras regiões é escassa. Não existe uma estimativa para a população global total. Estimativas locais indicam cerca de 70 a 80 000 na Antárctida; 8 000 no Pacífico tropical (ainda que as águas tropicais não sejam o ambiente preferido destes animais, a grande dimensão desta área oceânica - 1000 milhões de quilómetros quadrados - significa que poderão aí viver milhares de orcas); cerca de 2 000 junto ao Japão; 1 500 nas águas mais frias do nordeste do Pacífico e 1 570 junto à Noruega. Se juntarmos os dados de estimativas menos precisas sobre áreas menos investigadas, a população total poderá ascender aos 109 000.

Alimentação

As orcas utilizam na sua alimentação uma grande diversidade de presas diferentes. Populações específicas têm tendência a especializar-se em presas específicas, mesmo com o prejuízo de ignorarem outras presas em potencial. Por exemplo, algumas populações do mar da Noruega e da Groenlândia são especializadas no arenque, seguindo as rotas migratórias deste peixe até à costa norueguesa, em cada outono. Outras populações preferem caçar focas.
A orca sendo da família dos golfinhos é o único cetáceo que caça regularmente outros cetáceos. Há registos de vinte e duas espécies de cetáceos caçadas por orcas, seja pelo exame do conteúdo do estômago, seja pela observação das cicatrizes no corpo de outros cetáceos ou, simplesmente, pela observação do seu comportamento alimentar. Grupos de orcas chegaram mesmo a atacar baleias comuns, baleias-de-minke, baleias-cinzentas ou, mesmo, jovens baleias-azuis. Neste último caso, os grupos de orcas perseguem a cria de baleia azul, em conjunto com a sua mãe, até ao esgotamento de ambas. Por vezes conseguem separar o par. De seguida, rodeiam a jovem baleia, impedindo-a de subir à superfície onde esta precisa de tomar ar para respirar. Assim que a cria morre afogada, as orcas podem alimentar-se sem problemas.
Há também um caso registado de provável canibalismo. Um estudo levado a cabo por V. I. Shevchenko nas áreas temperadas do Sul do Pacífico em 1975 registou a existência de restos de outras orcas no estômago de dois machos. Das 30 orcas capturadas e examinadas nesta pesquisa, 11 tinham o estômago completamente vazio. Uma percentagem invulgarmente alta que indicia que o canibalismo foi forçado, devido à falta extrema de alimento.
Mais frequentemente, contudo, as orcas predam cerca de 30 espécies diferentes de peixes, nomeadamente o salmão (incluindo salmão-real e salmão-prateado), arenques e atum. O tubarão-frade, o tubarão-galha-branca-oceânico e, com apenas um caso documentado, um jovem tubarão-branco, são também caçados pelos seus fígados altamente nutritivos, acreditando-se também que são caçados no sentido de eliminar ao máximo a competição. Outros mamíferos marinhos, incluindo várias espécies de focas e leões marinhos são também procurados pelas populações que vivem nas regiões polares. Morsas ou lontras marinhas são também caçadas, mas menos frequentemente. A sua dieta inclui ainda sete espécies de aves, incluindo todas as espécies de pinguins ou aves marinhas, como os corvos-marinhos. Alimentam-se também de cefalópodes, como o polvo ou lulas.
As orcas são muito inventivas, e de uma crueldade brincalhona impressionante nas suas matanças. Por vezes, atiram focas umas contra as outras, pelo ar, de modo a atordoá-las e matá-las. Enquanto que os salmões são, geralmente, caçados por uma orca isolada ou por pequenos grupos, os arenque são muitas vezes apanhados pela técnica da captura em carrossel: as orcas forçam os arenques a concentrarem-se numa bola apertada, cercando-os e assustando-os soltando bolhas de ar ou encandeando-os com o seu ventre branco. As orcas batem, então, com os lobos da cauda sobre o grupo arrebanhado, atordoando ou matando cerca de 10 a 15 arenques com cada pancada. A captura em carrossel só foi documentada na população masculina de orcas de Tysfjord (Noruega) e no caso de algumas espécies oceânicas de golfinhos. Os leões marinhos são mortos por golpes de cabeça ou pancadas com os lobos da cauda. Esse tipo de ataque deve-se, principalmente, ao fato de a mordedura das orcas não possuir característica de impacto suficiente para provocar a morte da presa sem causar ferimentos e/ou danos ao animal. Apesar da presença de dentes, estes não são suficientemente grandes para causar a morte da presa.
Outras técnicas mais especializadas são utilizadas por várias populações no mundo. Na Patagónia, as orcas alimentam-se de leões marinhos dos sul e crias de elefantes marinhos, forçando as presas a dar à costa, mesmo correndo o risco de elas mesmas ficarem, temporariamente, em terra. As orcas observam o que se passa à superfície, através de um comportamento designado de spyhopping, que lhes permite localizar focas a descansar sobre massas de gelo flutuante. A técnica consiste em criar uma onda que obrigue o animal a cair à água, onde outra orca o espera, para o matar.
Em média, uma orca come cerca de 220 kg de comida por dia.9 Com uma tal variedade de presas e sem outros predadores que não o homem, é um animal bem no topo na cadeia alimentar.
 
 


 

Regaleco


Regalecus glesne, conhecido popularmente como peixe-remo, regaleco,relangueiro ou rei-dos-arenques, é um peixe da família Regalecidae, classeActinopterygii. Habita as profundezas marinhas de 20 a 1.000 m de profundidade.

O peixe-remo sempre foi um mistério para a ciência, por ser uma criatura tão estranha. Acreditava-se de que ele era uma espécie de monstro-marinho. Ele possui um tipo de "topete" vermelho em cima da cabeça.Mede aproximadamente 11 m de comprimento e se alimenta de pequenos peixes. Seu principal predador é o tubarão.
Não se sabe ao certo quantos exemplares ainda existem. Apenas em 2001 foi filmado um espécime vivo dentro de água . Em fevereiro de 2010 pesquisadores da Universidade do Estado da Louisiana, nos Estados Unidos, conseguiam uma imagem inédita do intrigante peixe-remo navegando no fundo do oceano. O filme foi feito no Golfo do México por meio de uma máquina não tripulada, e os cientistas acreditam que essa é a primeira vez que se filma o animal em seu habitat natural . Em maio de 2010, foi encontrado na Suécia um peixe-remo de 3,65 metros. Foi a primeira vez que se encontrou um peixe-remo no país em 130 anos. Em outubro de 2013, uma instrutora de ciência marinha levou um susto ao avistar no mar em Los Angeles, na Califórnia (EUA) um Regaleco com mais de 5,4 m de comprimento.
Com menos de uma semana, outro peixe-remo foi encontrado morto nas areais da praia de Ocean side na Califórnia, desta vez com 4,27 metros.
Uma nova aparição foi registrada no dia 10 de abril de 2014 em Cortez, no México. O espécime media aproximadamente 4,5 metros.














http://pt.wikipedia.org/wiki/Regaleco

domingo, 25 de agosto de 2013

Elefante-marinho

elefante-marinho (Mirounga sp.) é um mamífero carnívoro pinípedefocídeo, perfeitamente adaptado à vida aquática. Há duas sub-espécies reconhecidas:
Os elefantes-marinhos são grandes mamíferos: a fêmea atinge 3,50 metros e o macho até 6,5 metros, pesando até 4 toneladas. A cabeça é grande, com olhos grandes e salientes e arcadas superciliares com pelos rígidos. Nos machos, o nariz alonga-se numa espécie de tromba, que originou o nome popular da espécie. Os membros anteriores, apesar de robustos, não proporcionam bom rendimento em terra; os posteriores, muito fortes, com cinco dedos e fendidos ao meio, formam uma espécie de remo cada um.
Os elefantes-marinhos passam cerca de 80% das suas vidas a nadar nos oceanos, podem estar até 80 minutos sem respirar e mergulhar até aos 1700 metros de profundidade.
A época de reprodução dura apenas cerca de um mês no Verão do hemisfério onde vivem. Neste período as fêmeas concentram-se em colônias numerosas localizadas e praias e separadas por haréns controlados por um macho dominante. A fêmea dá à luz uma cria, que amamenta apenas durante este período sem nunca se afastar para se alimentar. Ao fim deste tempo, já fecundada de novo, a fêmea regressa ao mar abandonando o harém e as crias. Cada macho dominante tem que lutar contra invasões de vizinhos e tentativas de usurpação, ao mesmo tempo que tenta cobrir o maior número possível de fêmeas no seu território. O stress da época de reprodução é tão grande para os machos que muitos deles morrem de exaustão no fim da estação. A esperança de vida média das fêmeas, que atingem a maturidade sexual aos 3-4 anos, é de cerca de 20 anos. Os machos só adquirem o estatuto de macho dominante por volta dos 8 e raramente vivem além dos 10-11 anos.
Os elefantes-marinhos foram caçados em abundância pela sua pele, gordura e óleos e estiveram à beira da extinção no século XIX. Atualmente estão fora de perigo e a sua caça é proibida.


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Swima bombiviridis

Swima bombiviridis é a espécie tipo do gênero Swima, que só foi descrita em 2009. Swima bombiviridis e seus parentes mais próximos são pelágicos poliquetas marinhos passam a maior parte ou toda a sua vida que vivem no fundo do mar em profundidades superiores a 1.800 metros.Alguns, como S. bombiviridis, viver bem acima do fundo e, presumivelmente, nunca terra e são nadadores excepcionais, daí o nome genérico. O nome comum para esta espécie é o "bombardeiro verde" devido a uma série de esferas verdes unidas atrás da cabeça, que são facilmente derramado pelo animal quando ele é perturbado. Estes são também a base para o epíteto específicobombiviridis, que é Latin para bombas verdes. Uma vez separado, as bombas vão brilhar com luz verde por até um minuto. Swima bombiviridis pertence à família de poliquetas Acrocirridae . Quase todos os outros acrocirrids são bentônicos, vivendo em sedimentos ou sob rochas de águas rasas até o mar profundo. Uma análise evolutiva da acrocirrids mostrou que Swima bombiviridis e seus parentes pelágicos evoluíram a partir de ancestrais bentônicos acrocirrid e muitas características morfológicas compartilhar com outros acrocirrids, embora algumas características parecem ter evoluído para se adequar ao seu estilo de vida pelágico. Como seus parentes bentônicos, Swima bombiviridis tem um par de palpos sulcados que presumivelmente utiliza para a alimentação. No entanto, enquanto outros acrocirrids geralmente têm quatro pares de alongado brânquias (guelras) por trás da cabeça, que são facilmente destacáveis, em S. bombiviridis e alguns de seus outros parentes pelágicos estas brânquias parecem ter sido evolutivamente transformado para se tornar orbs bioluminescentes destacáveis, as "bombas". Estes também não podem funcionar como brânquias mais e em vez disso esses animais evoluíram de novas estruturas que parecem ser brânquias. Swima e seus parentes natação também alongar pá-como cerdas chitinous em feixes ao longo de seus corpos, que são bastante diferentes das de seu bentônica parentes e são quase certamente para uso em natação. (Osborn et al 2009;. Osborn et al 2011;. Osborn e Rouse 2011)

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Toninha óculos

Taxonomia

A toninha óculos foi primeiramente descrita por Lahille em 1912 a partir de um espécime encontrado em uma praia perto de Buenos Aires . Um crânio encontrado mais tarde emTierra del Fuego foi inicialmente pensado para ser uma outra espécie, provisoriamente chamado Phocoeana dioptrica mas o indivíduo foi posteriormente demonstrado ser uma toninha óculos e esse nome continua a ser um sinônimo. A palavra latina dioptrica refere-se aos anéis de olho duplas que caracterizam a criatura.

Descrição física 

O golfinho-de-óculos é uma criatura robusta, com uma cabeça pequena e sem bico. Botos têm marcas de óculos preto e branco distintivas - debaixo acima preto e branco. Eles têm olhos pretos com anéis ou óculos brancos, e uma faixa branca sobre a superfície superior dacauda . Eles têm uma grande arredondada barbatana dorsal , e nenhum bico . Como todos os botos, eles têm em forma de pá dentes (contrariamente ao cónica golfinhos). Membros recém-nascidos desta espécie são cerca de 80 cm, com os homens a crescer até 2,2 metros e as fêmeas um pouco menores. A idade em que atingem a maturidade, bem como a longevidade da toninha, é desconhecido. Eles podem crescer até 60-84 kg (130-185 lbs) de peso como adultos.

Dieta

Estes golfinhos se alimentam de lulas e peixes, mas também em polvo, camarão, moluscos e outros crustáceos.

Comportamento

Botos de óculos vivem em grupos de 1-25. Eles são rápidos nadadores, ativos, e eles normalmente evitar barcos . Pouco mais se sabe sobre o seu comportamento como a maioria da informação foi recolhida de indivíduos irrecuperáveis.

Distribuição e população 

O golfinho-de-óculos é acreditado para ser circumpolar em local fresco sub-Antártica e águas baixas da Antártida. Muitos esqueletos foram encontrados na Terra do Fogo, e esta área é considerado ser um local de concentração relativamente elevado. Esta espécie tem sido visto fora Brasil , a Ilhas Malvinas e Geórgia do Sul , no Atlântico, ao largo de Auckland , Tasmânia e no sul Austrália , no Pacífico Sul e Ilha Heard e Kerguelen no sul do Oceano Índico . As pessoas foram muito raramente visto em mar aberto. O avistamento sul foi na Passagem de Drake a 58 ° S.
A população total é desconhecida. IUCN lista como uma espécie deficiente de dados na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas.





nudibrânquios Tambja stegosauriformis

Moluscos nudibrânquios são predadores de esponjas, ascídias, briozoários, octocorais e outros moluscos.1 Suas presas produzem ou acumulam substâncias que muitas vezes apresentam atividades biológicas. Nudibrânquios terminam por adquirir e acumular estas substâncias para sua própria defesa. Além disso, diversas espécies de nudibrânquios possuem a capacidade de biossintetizar produtos naturais de novo.2,3 Tais metabólitos secundários isolados de nudibrânquios apresentam diversas atividades biológicas, tais como antitumoral,4 antimicrobiana,5antifúngica6 e citotóxica,7,8 associadas à ação defensiva destes produtos naturais.
Nudibrânquios do gênero Tambja apresentam tambjaminas, que são alcaloides pirrólicos já isolados de bactérias e outros invertebrados marinhos, como briozoários e ascídias.9,10 As tambjaminas parecem estar relacionadas com o mecanismo de defesa química de nudibrânquios do gênero Tambja.11 Uma série de derivados sintéticos de tambjaminas foi avaliada quanto à sua atividade antimicrobiana e, também, sua citotoxicidade frente a linhagens de células tumorais tou potente atividade antifúngica contra Malassezia furfurde antiproliferativa não seletiva contra células de câncer e células normais humanas. Em particular, as tambjaminas I e J apresentaram efeito indutor de apoptose.12
Previamente realizamos a investigação química do nudibrânquio Tambja sp. (equivocadamente identificado comoTambja eliora), coletado em São Sebastião - SP,13 do qual foram isoladas as tambjaminas A (1) e D (4). Os efeitos citotóxicos e genotóxicos da tambjamina D foram analisados em uma linhagem de células de fibroblastos pulmonares de uma espécie de hamster. A substância apresentou atividade citotóxica frente a esta linhagem (V79), com IC50 de 1,2 mg/mL.14 Todavia, a espécie Tambja stegosauriformis ainda não havia sido objeto de estudo químico.
Hypselodoris lajensis (Troncoso, García e Urgorri, 1998) é um nudibrânquio membro da família Chromodorididae, um grupo de semática, tipicamente uma estratégia de defesa.15 Estudo químicos realizados Hypselodoristerpenos como defesa química.16,17 Como exemplo, a furodisinina foi isolada a partir do nudibrânquio Hypselodoris zebra(Heilprin, 1889) e da esponja marinha Dysidea etheria (De Laubenfels, 1936), da qual o molusco se alimenta. O nudibrânquio Hypselodoris lajensis também não havia sido objeto de investigação química.
Zoobotryon verticillatum (Delle Chiaje, 1828) é um briozoário considerado cosmopolita e potencialmente invasor18conhecido por conter alcaloides bromados, como a 2,5,6-tribromo-N-metilgramina,19 que é uma substância de defesa do animal.19 O nudibrânquio Okenia zoobotryon (Smallwood, 1910) encontra-se comumente associado àZoobotryon verticillatum, vivendo, se alimentando e até se reproduzindo sobre o briozoário.18 Porém, ainda não haviam sido realizados estudos químicos com O. zoobotryon de forma a verificar se o nudibrânquio captura ou não substâncias de Z. verticillatum.
O objetivo principal deste trabalho foi verificar se os moluscos Tambja stegosauriformis, Hypselodoris lajensis eOkenia zoobotryon capturavam e acumulavam substâncias de suas presas, o briozoário Bugula dentata, a esponjaDysidea sp.20 e o briozoário Zoobotryon verticillatumtabólitos presentes nas presas são assimilados no seu conjunto por seus predadores. Os resultados deste trabalho permitiram estabelecer as respostas para tais hipóteses. Este é o primeiro trabalho químico focado em espécies de nudibrânquios da costa brasileira e o primeiro a investigar quimicamente as espécies aqui estudadas.